Para a Nação Jeje, o Vodum SOGBÔ (Xangô para os Nagôs), senhor das tempestades, dos raios. O justiceiro. Sua fúria se torna visível em furacões, terremotos, maremotos, desabamentos, incêndios, explosões.

        Representa o monarca, o rei, o poder, o homem público. O monarca que se sacrifica em lutas conquistando outros reinos para melhorar a vida de seu povo. É o líder imparcial, íntegro, indivisível, que prima pela verdade acima de tudo e, por isso, está associado à balança e seu cetro (sossiovi – machado duplo em forma de meia lua) representa as duas direções do vento, ou seja, a justiça, a imparcialidade.

        Simboliza a mão forte da justiça sobre os homens. Consubstancia a lei de causa e efeito. Os abusos do livre-arbítrio são punidos e o justo esforço pelo progresso é recompensado. Colhe-se aquilo que se plantou. Quem deve paga. Quem merece ganha. Simboliza a justiça e a imparcialidade. É o protetor dos injustiçados. É violento perseguidor dos mentirosos, ladrões.

      Ano que será intenso, turbulento no meio político e jurídico, com agravamento de disputas internas em instituições públicas. Possibilidade de escândalos, convulsões sociais e grandes incêndios. Ano propício para resolução de questões adiadas, ou mal resolvidas. Ano desfavorável para regimes ditatoriais e favorável à intensificação de distribuição de justiça social. Ano desfavorável para os que têm vida desregrada.

      Prosperidade, grandiosidade, harmonia e crescimento para os homens de boa conduta e boa vontade. Ano próprio para começar negócios justos, mesmo sem capital, que dependam de esforço pessoal e perseverança. Sendo que as cores do ano são: Marrom, branco e Vermelho.

Kawo!

Da gbó si aó!

*Marque, hoje mesmo, sua Limpeza de Final de Ano e Segurança de Ano Novo.